No aquecimento para o UFC 320, com a aguardada revanche entre Alex “Poatan” Pereira e Magomed Ankalaev, o mundo do MMA se revela também um universo de paixões clubísticas. Atletas de renome, além de guerreiros no octógono, ostentam seus amores por times de futebol, criando laços que transcendem o esporte.
Alex “Poatan” Pereira, por exemplo, nunca escondeu sua paixão pelo Corinthians. Constantemente visto com a camisa alvinegra, o lutador já declarou em entrevistas seu amor pelo Timão, solidificando uma ligação duradoura com o clube paulista.
Wanderlei Silva, outro nome de peso, faz questão de exaltar seu amor pelo Coritiba. Em tom de provocação aos rivais, o lutador já afirmou: “Sou Coritiba, o maior do Paraná”. A paixão pelo Coxa se tornou parte de sua identidade e uma ferramenta para acirrar rivalidades.
Enquanto alguns declaram abertamente sua torcida, outros demonstram seu apoio de maneira mais sutil. André Muniz, que também marca presença no UFC 320, levanta suspeitas de simpatia pelo Cruzeiro, já que segue apenas o perfil do clube mineiro no Instagram. Uma possível ligação que, embora não oficial, sugere uma preferência.
Anderson Silva, o lendário “Spider”, também tem uma forte ligação com o Corinthians. Além de ter passado pelas categorias de base do clube, Anderson firmou um patrocínio com o Timão entre 2011 e 2013, estampando a marca do clube em seus calções. Mais tarde, inaugurou uma academia na Arena Corinthians, consolidando essa conexão que atravessa décadas.
Até mesmo rivais históricos se rendem ao fascínio do futebol brasileiro. Chael Sonnen, antes de enfrentar Anderson Silva em uma luta de boxe no Brasil em 2024, vestiu a camisa do Palmeiras e assistiu a um jogo no Allianz Parque. Uma estratégia para provocar o “Spider” e inflamar ainda mais a rivalidade.
Jon Jones, outro astro internacional, declarou sua torcida pelo Vasco, recusando inclusive um convite para vestir a camisa do Flamengo, influenciado por seu parceiro de treinos e vascaíno declarado, Igor Araújo. Uma prova de que a paixão clubística pode atravessar fronteiras.
No Rio de Janeiro, José Aldo é sinônimo de Flamengo. A ligação é tão forte que o clube dedicou um espaço temporário no Museu do Flamengo para exibir itens históricos da carreira do lutador, como cinturões e luvas, celebrando a identificação de um ídolo do MMA com o Rubro-Negro.
Kauê Fernandes, por sua vez, deixou claro seu amor pelo Fluminense no UFC Paris. O lutador apareceu com um casaco grená do clube na pesagem e agradeceu publicamente o apoio da torcida após sua vitória sobre Harry Hardwick, conquistando, inclusive, o bônus de performance da noite.
Edson Barboza também tem sua torcida estampada, literalmente. A conexão com o Botafogo é demonstrada por meio de uma bandeira de uma das torcidas organizadas do clube, que leva o rosto do lutador. Reconhecido por suas lutas eletrizantes no Rio, Barboza soma prêmios como “luta da noite” e “nocaute do ano”, fortalecendo sua identificação com a torcida alvinegra.
Fonte: http://esporte.ig.com.br