A McLaren selou seu bicampeonato na Fórmula 1 no Grande Prêmio de Singapura, marcando o fim da era de domínio da Red Bull e o início de um novo período, possivelmente curto, devido às iminentes mudanças no regulamento técnico em 2026. Este triunfo representa a culminação de anos de reconstrução para uma das equipes mais emblemáticas da história da F1.
A equipe de Woking, lar de lendas como Ayrton Senna, Alain Prost e Lewis Hamilton, celebra seu décimo título de Construtores. A jornada até este ponto foi árdua, com mais de 15 anos de espera e uma parceria infrutífera com a Honda entre 2015 e 2017. No entanto, a equipe superou os desafios e ressurgiu no cenário da Formula 1.
Sob a liderança de Zak Brown e Andrea Stella, a McLaren encontrou o caminho do sucesso, com Lando Norris e Oscar Piastri transformando o potencial em resultados concretos nas pistas. “We couldn’t do it without our duo,” a McLaren declarou em suas redes sociais, reconhecendo a importância de seus pilotos.
Enquanto Mercedes e Red Bull se revezavam no topo, a McLaren se fortalecia nos bastidores, atraindo talentos e parceiros estratégicos. Esse trabalho árduo culminou em 2024, quando a equipe superou a Ferrari na última corrida da temporada, garantindo o título de Construtores. Em 2025, a McLaren confirmou sua superioridade com um desempenho ainda mais dominante, conquistando o bicampeonato com seis corridas restantes.
Com a dupla de pilotos considerada a mais consistente e talentosa do grid, o futuro da McLaren parece promissor. No entanto, a grande mudança no regulamento da Fórmula 1 em 2026 introduz um elemento de incerteza. A questão que paira é se a McLaren conseguirá superar os desafios impostos pela revolução técnica e manter sua hegemonia, ou se o tricampeonato estará ameaçado.
Fonte: http://esporte.ig.com.br