A passagem de Samuel Lino pelo Flamengo, antes vista com grande expectativa, enfrenta agora forte resistência por parte da torcida. O atacante, a contratação mais cara da história do clube, tem sido criticado por suas recentes atuações, consideradas abaixo do esperado. O descontentamento culminou em pichações na sede do clube, na Gávea, no último domingo (5).
A mensagem, direcionada ao jogador, classificava-o como “peladeiro”. Além de Lino, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, também foi alvo das críticas, sendo chamado de “omisso” nas paredes do clube. A situação demonstra o crescente nível de pressão sobre o clube e seus principais nomes.
Samuel Lino chegou ao Flamengo após uma negociação com o Atlético de Madrid, que girou em torno de 22 milhões de euros (R$ 143 milhões), além de bônus por metas. Até o momento, o camisa 16 acumula dois gols e quatro assistências em 16 jogos. Apesar de um início promissor, o jogador tem enfrentado dificuldades em manter a regularidade.
Na derrota para o Bahia no último domingo, pelo Brasileirão, Lino desperdiçou uma oportunidade clara de gol quando o placar ainda estava empatado em 0 a 0. O lance aumentou a frustração dos torcedores e intensificou as críticas direcionadas ao atacante. A pressão sobre o jogador se intensifica a cada partida.
Em defesa de Samuel Lino, o treinador Filipe Luís declarou: “Difícil julgar o jogo de um jogador com um a menos desde os 15 minutos do primeiro tempo. Confio muito nele, a gente sabe a qualidade que ele tem, o talento e o quanto ele se esforça. Não dá para culpar”. O treinador enfatizou a importância do trabalho em equipe e a confiança no potencial do jogador, buscando amenizar a pressão externa.
Fonte: http://esporte.ig.com.br