A morte de um jovem de 18 anos durante uma operação policial no bairro Parolin, em Curitiba, gerou forte controvérsia. A família do rapaz contesta veementemente a versão apresentada pela Polícia Militar, que alega ter havido confronto e reação à abordagem.
Segundo familiares, o jovem estaria dormindo no momento em que os policiais invadiram a residência e o renderam. Essa versão contradiz o relato oficial da PM, que afirma que o rapaz resistiu à ação das forças de segurança.
A contestação da família se estende também a um vídeo que circula nas redes sociais, mostrando o jovem sendo arrastado por dois policiais após ser baleado. “Nunca foi confronto”, alegam os familiares, questionando a necessidade da ação nesse momento.
Em contrapartida, a Polícia Militar, em coletiva de imprensa, defendeu a ação dos agentes. O coronel Marcelo Roke Fávero afirmou que o jovem reagiu à abordagem, disparando contra os policiais. “No momento da abordagem ele enfrentou e disparou contra os policiais. Houve a reação e inclusive a tentativa de salvar a vida desse menino”, declarou o coronel, justificando o vídeo como uma tentativa de remover o jovem do local para prestar socorro.
O delegado Osmar Antônio Dechiche, da Polícia Civil do Paraná, reforçou a versão da PM, alegando que o jovem possuía antecedentes criminais por furto, corrupção de menores e envolvimento em disparos contra o prédio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “Trata-se de um jovem que já tem três passagens, por furto, corrupção de menores. Inclusive, ele teve envolvimentos nos disparos contra o prédio do TRE”, disse o delegado, que ainda o identificou como membro de uma quadrilha de tráfico de drogas na região.
Fonte: http://ric.com.br