O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para apurar possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos de R$ 8 milhões firmados pelo governo do Piauí, atualmente sob a gestão de Rafael Fonteles (PT). A investigação mira suspeitas de irregularidades na administração pública e desvio de recursos.
O foco da investigação recai sobre a contratação de uma empresa cujo gestor, segundo a revista Veja, é uma pessoa interditada judicialmente devido a problemas mentais. Tal cenário levanta questionamentos sobre a capacidade da empresa em cumprir as obrigações contratuais e a lisura do processo de seleção.
Além da apuração de crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, o MPF busca identificar possíveis atos de improbidade administrativa na gestão estadual. O objetivo é verificar se houve desvio de finalidade, favorecimento indevido ou outras condutas irregulares na execução dos contratos.
Para aprofundar as investigações, o MPF acionará o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU). A colaboração entre os órgãos de controle visa identificar sobrepreço, inexecução de serviços e outras irregularidades nos contratos sob suspeita. “O objetivo é verificar a existência de procedimentos instaurados para apuração de possíveis irregularidades na execução dos Contratos firmados pelo Estado do Piauí”, informou o MPF.
O desdobramento do caso é acompanhado de perto, e espera-se que a investigação traga à tona a verdade sobre as suspeitas de irregularidades nos contratos do governo do Piauí.
Fonte: http://revistaoeste.com