Uma fatalidade chocou a cidade de Patrocínio, no Alto Paranaíba, Minas Gerais. Claviana Nunes da Silva, de 37 anos, faleceu após ingerir por engano a planta tóxica Nicotiana glauca, popularmente conhecida como “falsa couve” ou “fumo-bravo”. A vítima estava hospitalizada desde a última quarta-feira (8) e não resistiu aos efeitos da intoxicação.
Claviana será sepultada nesta terça-feira (14) no Cemitério Municipal de Guimarânia (MG), deixando marido e dois filhos. O trágico incidente ocorreu durante o preparo do almoço, quando a planta foi inadvertidamente utilizada como ingrediente. O Corpo de Bombeiros confirmou que a planta foi encontrada próxima à cozinha da residência, reforçando a hipótese de engano na identificação.
Segundo informações dos bombeiros, Claviana sofreu uma parada cardiorrespiratória logo após o consumo. “Realizamos manobras de reanimação, conseguindo reverter o quadro inicialmente, e a vítima foi prontamente encaminhada para a Santa Casa de Patrocínio”, informou um dos socorristas. Apesar dos esforços da equipe médica, a vítima não resistiu e faleceu no hospital.
Além de Claviana, outras três pessoas que também consumiram a planta apresentaram sintomas de intoxicação. Dois idosos, de 60 e 67 anos, e um homem de 49 anos, foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e internados em estado grave. Felizmente, o idoso de 67 anos apresentou melhora e recebeu alta médica na quinta-feira (9). Uma criança de 2 anos também foi levada ao hospital para observação, embora não tenha ingerido a planta.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias da tragédia. “Os levantamentos preliminares indicam que se trata de um envenenamento acidental, resultante da confusão entre a Nicotiana glauca e a couve”, informou a PCMG em nota. A investigação busca esclarecer como a planta tóxica foi confundida com o alimento, levando a este desfecho lamentável.
Fonte: http://vistapatria.com.br