O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com protestos por um grupo de brasileiros ao chegar em Nova York, no domingo (21), onde participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Os manifestantes, concentrados próximo à residência do representante permanente do Brasil na ONU, expressaram suas críticas através de vaias e palavras ofensivas dirigidas a Lula e à primeira-dama Rosângela da Silva.
Diante da manifestação, a equipe de segurança presidencial, em coordenação com agentes norte-americanos, estabeleceu um perímetro de contenção, afastando os manifestantes a cerca de 35 metros da entrada da residência. O grupo de manifestantes vestia camisas com as cores do Brasil e em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, exibindo bandeiras nacionais e entoando cânticos como “Lula ladrão” e mensagens de apoio ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
A chegada de Lula a Nova York ocorre em meio a um contexto de expectativas para sua participação na Assembleia Geral da ONU, onde o Brasil tradicionalmente abre a rodada de discursos. A presença do presidente e sua comitiva, composta por ministros como Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Marina Silva (Meio Ambiente), demonstra a importância atribuída pelo governo brasileiro ao evento.
O avião presidencial pousou no Aeroporto Internacional JFK às 17h57 (horário local), marcando o início da agenda de Lula nos Estados Unidos. O presidente e a primeira-dama se hospedarão na residência oficial do Brasil, onde reside o embaixador Sérgio Danese. A programação de Lula inclui a participação na Assembleia Geral da ONU, que terá início na terça-feira (23), onde chefes de Estado debaterão temas cruciais da geopolítica mundial.
Esta é a primeira viagem de Lula aos Estados Unidos desde o início da crise diplomática com o governo Trump. De acordo com informações oficiais, não há previsão de encontro entre os dois presidentes para discutir o tarifaço e as divergências políticas. A presença de Lula na ONU representa uma oportunidade para o Brasil reafirmar seu papel no cenário internacional e defender suas prioridades em áreas como desenvolvimento sustentável e justiça social.
Fonte: http://revistaoeste.com