A terapia sistêmica foca na raiz dos problemas, buscando injustiças passadas e membros excluídos para restaurar o equilíbrio familiar.
A terapia sistêmica resolve identificações familiares, buscando injustiças passadas e integrando membros excluídos para restaurar o equilíbrio do sistema.
Na terapia sistêmica, um desafio comum são as identificações, fenômenos onde um indivíduo reencena padrões de vida de um antepassado. Essa dinâmica ocorre frequentemente quando há uma injustiça não reparada no histórico familiar, levando o membro atual a ecoar o sofrimento ou o destino de quem veio antes.
A compreensão dessa ligação é o ponto de partida para a intervenção terapêutica.
O terapeuta sistêmico não foca no sintoma isolado, mas sim na sua raiz dentro do sistema familiar. A premissa é que o indivíduo não é uma entidade isolada, mas parte de uma rede complexa de relações. Assim, para desvendar a origem da dor, sofrimento ou dificuldade do cliente, é essencial investigar as interconexões e histórias de sua família, buscando padrões e eventos passados que ressoam no presente.
O Papel dos Excluídos no Sistema Familiar
Um aspecto crucial na solução dessas identificações é a busca por membros ‘excluídos’ da família. Muitas vezes, um antepassado foi alijado do sistema por ser considerado ‘mau’ ou por ter sido vítima de um julgamento moral.
Essa exclusão, no entanto, cria um desequilíbrio, e um membro posterior pode inconscientemente tentar restaurar a ordem, identificando-se com o excluído e repetindo seu destino, perpetuando a injustiça sistêmica.
A principal ferramenta para desvendar e trabalhar essas dinâmicas é a Constelação Familiar Sistêmica. Essa metodologia permite visualizar as relações e os emaranhamentos familiares, seja com o uso de representantes humanos ou de objetos (âncoras).
Com os avanços tecnológicos, a constelação pode ser realizada tanto presencialmente quanto à distância, oferecendo flexibilidade e acessibilidade a quem busca essa forma de cura.
Embora a constelação familiar seja uma terapia de curta duração, alguns terapeutas, como José Luiz Ames e Rosana Marcelino Ames da Amparar, oferecem acompanhamento pós-constelação. Esse apoio, embora opcional, pode ser valioso para a integração das percepções e mudanças após a sessão principal.
A finalidade é promover a libertação das identificações e o restabelecimento do fluxo de vida saudável no sistema familiar, permitindo que cada membro ocupe seu lugar de direito.

