Senadores defendem Zambelli a vice-premiê italiano e denunciam ‘perseguição política’ no Brasil

Em visita oficial a Milão, os senadores Magno Malta (PL-ES) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se reuniram nesta terça-feira com o vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini. O principal objetivo do encontro foi tratar da prisão da deputada Carla Zambelli (PL-SP) em Roma, buscando apoio internacional para o caso. Os parlamentares brasileiros alegam que a prisão faz parte de uma série de ações que configuram perseguição política e desrespeito aos direitos humanos no Brasil.

Flávio Bolsonaro destacou a receptividade de Salvini às informações apresentadas, ressaltando a importância de fortalecer alianças internacionais entre forças conservadoras. “Ele conhece o presidente Jair Bolsonaro, reconhece a relevância da unidade da direita em todo o mundo e se mostrou bastante atento às denúncias de perseguição política”, afirmou o senador. A aproximação com figuras políticas influentes em outros países é vista como uma estratégia para amplificar a voz da oposição brasileira.

Magno Malta complementou a argumentação, afirmando que a comunidade internacional já está atenta a possíveis arbitrariedades por parte de autoridades brasileiras. Ele relembrou o caso do ex-militante Cesare Battisti, cuja extradição para a Itália foi efetivada durante o governo Bolsonaro, após anos de negativas por parte de governos anteriores. “Lembramos a Salvini que foi Bolsonaro quem cumpriu o pedido da Itália e entregou Battisti, ao contrário do que fez Lula”, disse Malta, buscando enfatizar um contraste de postura em relação à justiça e aos tratados internacionais.

Além da situação de Zambelli, os senadores aproveitaram o encontro para comparar manifestações políticas violentas ocorridas na Itália e no Brasil. Eles argumentaram que, enquanto determinados grupos de esquerda recebem suposta proteção, opositores do atual governo brasileiro são frequentemente rotulados como “terroristas”. A narrativa busca equiparar a situação política brasileira a cenários de instabilidade em outros países, buscando apoio e compreensão internacional.

“É fundamental que o mundo saiba o que está acontecendo no Brasil”, enfatizou Malta. “Não vamos desistir do nosso país.” A declaração final demonstra a intenção dos senadores de continuar buscando apoio internacional para suas denúncias, utilizando canais diplomáticos e políticos para amplificar suas preocupações sobre a situação política no Brasil.

Fonte: http://revistaoeste.com

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