A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) nem sequer começou oficialmente, mas um tema já domina as discussões nas redes sociais: os preços dos alimentos na sede do evento em Belém, no Pará. A ironia é evidente, considerando que a conferência se propõe a debater, entre outros assuntos, a segurança alimentar global.
Jornalistas presentes na capital paraense para cobrir a COP30 têm manifestado surpresa com os valores praticados nos estabelecimentos que comercializam alimentos no local do evento. Os preços, segundo relatos, superam os de grandes cidades brasileiras, onde o custo de vida costuma ser mais alto. Márcio Gomes, da CNN, relatou ter gasto R$ 99 em dois salgados e um refrigerante.
“É óbvio que eu vou provar um salgado de camarão feito com queijo de Marajó, respeitando a culinária local”, comentou Gomes. “Mas esses preços estão exorbitantes aqui na COP”. Outra jornalista, Júlia Dualibi, da GloboNews, também expressou sua opinião sobre os preços, relatando que um refrigerante custa R$ 25 e uma coxinha, R$ 30.
Teo Cury, também da CNN, detalhou outros preços em um artigo. De acordo com ele, um suco natural (goiaba, acerola, maracujá ou cupuaçu) sai por R$ 30. Já os sanduíches naturais de frango, misto ou queijo custam R$ 35. As refeições completas também apresentam preços elevados. Um filé ao molho madeira custa R$ 70, enquanto uma lasanha de abobrinha ou frango xadrez sai por R$ 60.
Assim, um almoço ou jantar na COP30 dificilmente custará menos de R$ 85. As sobremesas não escapam dos preços altos: um brigadeiro custa R$ 20, um brownie, R$ 30, e um minibolo de maracujá, R$ 35. Para completar, o site oficial da COP30 informa que não é permitida a entrada de alimentos externos no local, o que impede que os participantes economizem levando comida de casa.
Fonte: http://vistapatria.com.br
