Informante sob ameaça revela detalhes cruciais sobre o caso dos homens desaparecidos no Paraná

Um informante, cuja identidade está sendo mantida em sigilo por razões de segurança, desempenhou um papel fundamental na localização dos corpos dos homens desaparecidos no Paraná. A Rede Massa | SBT conversou com o informante, que relatou estar sob constante ameaça devido à sua colaboração com as autoridades.

O advogado de uma das famílias das vítimas confirmou a importância do informante, destacando que um mapa fornecido por ele guiou os investigadores até o local de sepultamento dos corpos. A revelação do informante lança luz sobre o caso, que, segundo ele, teria se originado como um sequestro que fugiu do controle.

De acordo com o informante, um indivíduo identificado como Alencar já havia manifestado intenções de tomar medidas contra as vítimas. Surpreendentemente, a versão inicial dos fatos não previa o desfecho trágico com as mortes.

O informante apontou ainda um homem conhecido como “Mamute” como líder da ação, com o envolvimento de familiares e um total de aproximadamente 15 pessoas. Essa informação contradiz a hipótese inicial de que apenas pai e filho estariam envolvidos no crime.

Em um desenvolvimento surpreendente, o informante revelou que um dos suspeitos, Paulo Buscariollo, estaria considerando se entregar às autoridades, motivado pela gravidez de sua esposa. No entanto, outros membros do grupo criminoso estariam exercendo pressão para impedir essa decisão.

Apesar de sua colaboração crucial, o informante enfrenta graves ameaças de morte em retaliação por fornecer informações à polícia e aos advogados das famílias. Uma das ameaças teria sido originada de um número telefônico com código de área dos Estados Unidos.

“O medo é constante”, relatou o informante, “mas mesmo assim, decidi fornecer detalhes que ajudaram a elucidar o desaparecimento das vítimas.” Apesar da descoberta dos corpos, a Polícia Civil do Paraná continua investigando para esclarecer todos os aspectos do caso e levar os responsáveis à justiça.

Fonte: http://massa.com.br

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