Tensão na América Latina: EUA Desdobram Porta-Aviões Próximo à Venezuela e Acendem Alertas

Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no Caribe com a mobilização do porta-aviões USS Gerald Ford e seu grupo de ataque. A ação, acompanhada da divulgação de fotos da frota, elevou a preocupação de governos latino-americanos e reacendeu o debate sobre a estratégia de Washington na região, especialmente em relação à Venezuela. Analistas avaliam o movimento como uma demonstração de força contundente, marcando uma escalada nas tensões já existentes.

A divulgação das imagens pelo Comando Sul dos EUA ocorreu em meio ao lançamento da Operação Lança do Sul, liderada pelo Secretário de Guerra Pete Hegseth. O foco oficial da operação é o combate ao narcotráfico, com o presidente Trump acusando o regime de Nicolás Maduro de envolvimento com cartéis latino-americanos. A iniciativa adiciona uma nova camada à complexa relação entre os dois países e intensifica a pressão sobre o governo venezuelano.

As fotografias revelam o USS Gerald Ford em manobras com destróieres e diversas aeronaves, incluindo jatos de ataque e um bombardeiro B-52 Stratofortress. A rapidez na divulgação das imagens, que normalmente passam por um processo de revisão mais longo, sugere uma estratégia deliberada de demonstrar firmeza e enviar uma mensagem clara, segundo especialistas em defesa. A localização exata do porta-aviões permanece confidencial, mas sabe-se que opera dentro da área de responsabilidade do Comando Sul, que abrange o Caribe.

A presença do grupo de ataque, composto por destróieres e até 90 aeronaves, representa um aumento significativo na capacidade de projeção de poder dos EUA na região. Segundo informações da imprensa norte-americana, o governo Trump já avaliou diferentes cenários militares para uma possível ação contra o regime de Maduro, aguardando apenas uma justificativa legal para sua execução. A movimentação reforça o já considerável aparato militar dos EUA no Caribe, que inclui navios de guerra, caças F-35 e helicópteros de operações especiais.

Diante da crescente presença militar dos EUA, o presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou Washington de buscar sua deposição e de criar pretextos para intensificar o conflito. A escalada das tensões eleva o risco de confrontos e aprofunda a instabilidade na região, demandando atenção da comunidade internacional e esforços diplomáticos para evitar uma escalada ainda maior.

Fonte: http://vistapatria.com.br

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