Do Cavalo Colonial à Marcha Mineira: A Fascinante Origem do Mangalarga Marchador

A história do Mangalarga Marchador, um dos símbolos da equinocultura brasileira, é rica e complexa, remontando aos primórdios da colonização. A raça, hoje admirada por sua marcha confortável e elegância, tem suas raízes fincadas na chegada dos primeiros cavalos ao Brasil, em 1549, marcando o início de uma longa jornada de aprimoramento genético.

A formação do Mangalarga Marchador é intrinsecamente ligada à região das Minas Gerais. Acredita-se que a base da raça seja uma mistura de cavalos Alter, trazidos pela família real portuguesa, com outras raças já presentes no Brasil. Essa miscigenação, ao longo de séculos, resultou em um animal adaptado ao terreno montanhoso e às longas jornadas, com uma característica única: a marcha.

A marcha, que distingue o Mangalarga Marchador de outras raças, é um andamento macio e equilibrado, que permite ao cavaleiro percorrer longas distâncias com conforto. “A marcha é a alma do Mangalarga Marchador”, afirma um criador tradicional da raça, refletindo a importância desse atributo para a identidade do animal. Essa característica, aliada à beleza e docilidade, consolidou o Mangalarga Marchador como um dos cavalos de sela mais apreciados do Brasil.

Assim, a trajetória do Mangalarga Marchador é um testemunho da história do Brasil, desde os tempos coloniais até os dias atuais. A raça, com sua marcha inconfundível e beleza singular, continua a encantar criadores e admiradores, perpetuando um legado de tradição e excelência na equinocultura nacional.

Fonte: http://www.comprerural.com

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