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Um senador estadual dos Estados Unidos, Shane Jett, do estado de Oklahoma, manifestou publicamente sua preocupação com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em uma postagem nas redes sociais, Jett classificou a situação como uma “situação institucional crítica” e lançou dúvidas sobre a independência do sistema judiciário brasileiro.
O congressista americano acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de conduzir uma “ditadura judicial”. Segundo Jett, as ações de Moraes têm alarmado defensores das liberdades civis em todo o mundo, levantando questões sobre o respeito ao devido processo legal no Brasil. Ele ainda adicionou que o caso de Bolsonaro não é um “episódio isolado”.
Jett também mencionou relatos de prisões de idosos, penas consideradas desproporcionais e mortes supostamente ligadas aos eventos de 8 de janeiro. Para o senador, esse cenário seria resultado de uma “agenda socialista” que estaria corroendo os pilares do Estado de Direito no Brasil. Essas acusações aumentam a tensão em torno da situação política brasileira.
O senador de Oklahoma ainda lembrou que Moraes já foi alvo de sanções por autoridades americanas. Ele alertou que qualquer apoio institucional ao ministro do STF pode acarretar em “sanções secundárias” previstas em normas internacionais. Jett finalizou declarando seu apoio “irrestrito” a Bolsonaro, ao deputado federal Eduardo Bolsonaro e à família, considerando-os “pilares na resistência” contra o que chamou de ameaça às liberdades.
Enquanto isso, a Justiça brasileira decidiu manter a prisão preventiva de Bolsonaro, decretada por Moraes, no último domingo. A 1ª Turma do STF analisará a situação do ex-presidente na segunda-feira. Em depoimento, Bolsonaro admitiu ter mexido na tornozeleira eletrônica durante um “surto”, mas negou intenção de fuga.
Fonte: http://vistapatria.com.br