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Um lance controverso marcou a final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras, no Estádio Monumental, em Lima. Aos 31 minutos do primeiro tempo, o volante Erick Pulgar, do Flamengo, acertou o zagueiro Fuchs, do Palmeiras, com uma solada após uma falta sofrida por Arrascaeta. O impacto da chuteira na perna do defensor palmeirense foi visível na transmissão, gerando intensos protestos.
O árbitro da partida, o argentino Darío Herrera, optou por punir Pulgar com apenas um cartão amarelo, decisão que inflamou os ânimos dos jogadores e da torcida do Palmeiras. A expectativa era de que o VAR (árbitro de vídeo) entrasse em ação para revisar a jogada, mas isso não aconteceu, aumentando ainda mais a polêmica em torno do lance.
Ex-árbitros renomados se manifestaram sobre o incidente, divergindo da decisão da arbitragem em campo. Paulo Cesar de Oliveira, comentarista da TV Globo, e Carlos Simon, da ESPN, foram unânimes em afirmar que a entrada de Pulgar em Fuchs merecia cartão vermelho direto, classificando a ação como conduta violenta.
Carlos Simon detalhou sua análise: “Era lance para o VAR chamar. Ele deu um pontapé. Com as travas da chuteira, ele acertou a canela do Fuchs… O jogo já estava parado e ele vai lá e acerta a canela. Deu sorte que não quebrou, mas deu para ver os traços na canela do Fuchs. O VAR poderia ter chamado e, para mim, era lance de cartão vermelho”. A não intervenção do VAR e a decisão de campo continuam a gerar debates acalorados sobre a arbitragem na final da Libertadores.
Fonte: http://esporte.ig.com.br