Com o Brasileirão 2025 se aproximando do fim, uma divisão clara se desenha: um grupo seleto de sete equipes com campanhas sólidas e um pelotão de treze abaixo das expectativas. A incerteza sobre o campeão da Copa do Brasil adiciona um tempero extra à disputa, podendo gerar uma vaga inesperada na Pré-Libertadores para um clube fora do G-7.
Atualmente, a tabela configura um G-7, mas essa zona de classificação pode se estender. Se Cruzeiro ou Fluminense, ambos já no G-7, conquistarem a Copa do Brasil, uma vaga adicional será aberta. Essa possibilidade reacende a discussão sobre o número de vagas para a Libertadores, dado o desempenho geral dos times na competição.
A distância entre o G-7 e o restante do campeonato é notável. O Bahia, sétimo colocado, ostenta uma vantagem considerável sobre o oitavo, o São Paulo. Curiosamente, a distância do São Paulo para a zona de rebaixamento é menor, evidenciando a fragilidade do meio da tabela.
Em meio a essa conjuntura, alguns clubes, como Ceará, Atlético MG, Bragantino, Vasco, Grêmio e Corinthians, ainda lutam contra o fantasma do rebaixamento. Paradoxalmente, alguns deles podem garantir uma vaga na Libertadores, mesmo com desempenhos irregulares ao longo da temporada.
O desempenho geral das equipes que almejam a oitava vaga levanta questionamentos sobre o critério de merecimento para a Libertadores. “Afinal, uma vaga no torneio continental muitas vezes consolida uma boa trajetória de um time”, observa um comentarista esportivo. No entanto, os números revelam que a maioria desses times acumula mais derrotas que vitórias, com poucos apresentando saldo de gols positivo, intensificando o debate sobre a distribuição das vagas.
Fonte: http://esporte.ig.com.br
