A hipocalcemia, também conhecida como “febre do leite”, representa um sério risco para a saúde do rebanho leiteiro e para o bolso do produtor. Estima-se que cada vaca afetada por essa condição possa gerar um prejuízo superior a R$ 600, impactando significativamente a rentabilidade da atividade.
Essa condição metabólica, caracterizada pela baixa concentração de cálcio no sangue, afeta principalmente vacas leiteiras no período pós-parto. Os sinais clínicos podem variar desde fraqueza e falta de apetite até a incapacidade de se levantar, popularmente conhecida como “vaca caída”.
A Embrapa tem dedicado esforços para entender e mitigar os impactos da hipocalcemia. Pesquisas apontam que o manejo nutricional adequado, com foco no equilíbrio mineral da dieta pré-parto, é fundamental para prevenir o surgimento da doença.
A prevenção da hipocalcemia passa por estratégias nutricionais específicas, como o ajuste dos níveis de cálcio, fósforo e outros minerais na dieta das vacas durante o período de transição. A adoção de práticas de manejo adequadas, como o monitoramento constante da saúde do rebanho, também é crucial para evitar perdas econômicas.
Em suma, a hipocalcemia é um desafio constante na pecuária leiteira, mas com o conhecimento e as ferramentas adequadas, é possível minimizar seus impactos e garantir a saúde e a produtividade do rebanho. O investimento em nutrição e manejo preventivo é essencial para proteger o patrimônio do produtor e assegurar a sustentabilidade da atividade.
Fonte: http://www.comprerural.com
